Faço chegar um beijo apaixonado
à tua boca ávida e faminta...
tão duros seios como fossem pedras
anseiam ser tocados e sugados...
Bem que ergueria o vestido rosa
pra que pudesses ver a renda preta
que esconde o que mais gostas
que mais amas nas delicias doidivanas...
Ah, que tortura e que gostosura
o chavear da porta onde ficamos
no quarto nos pegando nos amando
a mão a deslisar pelo teu corpo...
Entre gemidos e insultos loucos
ficamos roucos e eu mais passiva
meu corpo trabalhado pelos anos
beijo-te a nuca com desejo insano...
E te amo, ah, como te amo!
Dorothy de Castro
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