terça-feira, 17 de janeiro de 2017

DE CORPO PRESENTE




Escapei,impune e impura
ou quase pura? escapei ilesa,
permaneci acesa, a te esperar...

Não exprimi , nem aspirei, a vida
que não fosse a tua, mas agora...
antes, não houve nada, tudo morto...

Destino torto e mal escrito feio,
e o corpo, quase não sente...
mente apenas e somente, mente...

E resta guardar no poente azul,
a corda  grossa do enforcamento...
amor ausente, e o corpo, tão presente!


Dorothy de Castro



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