Te amarei, no instante natural
das coisas permitidas e nas
perdidas horas que virão...
te amarei e farei festa em ti,
sofregamente, a chuva
escorrerá na vidraça e nossos
dentes, nos morderão a boca...
te amarei, afundado em meu
ventre, contente por sentir o
cio,resvalando-se em nós...
serei a índia e usarei cocar
de muitas penas e as minhas
pernas terão tremores...
E no recôndito dos nossos
corpos e por um tempo
apenas, o nosso ritual
há de se repetir, num instinto
de sobrevivência, ali... onde
eu te amarei!
Dorothy de Castro
0 comentários:
Postar um comentário