quinta-feira, 30 de junho de 2016

REALEJO





Olhos que alumia a ´poça d'água
avistando ainda longe o avesso
num preço alto à pagar cobrado
pelo destino marcado e irado...

Comboios em procissão passando
nossas cabeças pendemdo uma
na outra...e os olhos alumiando
nossa pele ressequida tão sem vida...

Como fosse um realejo lendo
a sorte de nós dois e os desejos
povoam nossos sentidos e depois
os beijos não param mais...

Ah... depois o amor acontece
a sede presa adormece
dentro da nossa garganta
e é tanta paixão... é tanta!


Dorothy de Castro

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