sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VORACIDADE





Meus vãos aceitam o espalmar das mãos
Ávidas garras como um doido corvo
Onde o desejo a explodir nas horas
Em que a serpente come a fruta pão...

O ar carrega algum  perfume forte
Meu corpo cheio de volúpias tantas
É noite e tontas mariposas giram
O poste ri das pobres mariposas...

Pernas abertas ensaiando o bote
Numa atração de quase conseguir
Nota-me as ancas com voracidade
Vem num zumbido louco d'uma abelha...

Aspira o ópio. estraga minhas vestes
Aceito a paga em moedas antigas
Meu corpo é tudo aquilo que quiseste
O verso é o beijo numa cor vermelha!


Dorothy de Castro




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