Varasse a dor que me plantou no peito
Haverias por certo de enxergar
O que me reservasse Deus do céu
Sendo poeta eu carreguei a cruz...
Eu tive dias e noites de ansiedade
Meus gritos ecoaram no infinito
Fiz poesia...ladrei...fiz poesia
Absorvi a dor do imenso amor...
Teria sido a vida mais ingrata
Num deslocar de ossos se quebrando...
E a juventude onde a juventude?
De tanto amor a musa me vestia
Às vezes no calvário me arribava
Fiz poesia...chorei...fiz poesia!
Dorothy de Castro
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