domingo, 5 de agosto de 2012

O SOLDADO E AS CARTAS

A farda em guarda preciosa peça
Onde o soldado guardião da lira
Sente que  ser  poeta é uma promessa...


Carrega em riste  seu  fuzil possante
E o   seu  bornal consulta a todo instante
Nele guardara as cartas perfumadas...


Cartas escritas quando na distância
A sua amada se pronunciava
Pra deixar claro o quanto o adorava...


E a lira retrocede a cada dia
Pois o soldado poeta já não lia,
Morre de amor e dor na poesia!...


Dorothy de Castro       Poesias Pontilhadas



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