Estrelas lá no céu porque
Se meus pudores já não
Existem mais e a minha paz
Tão insolente assume que
O teu ciume é o lume que
Faz retroceder os passos
No íngreme caminho e assim
Te perdes outra vez de vez
De mim sabendo que o começo
Seriam só meus dedos e os medos
Que tens de me querer viver
Em minhas cariciosas delicias
Mar de rosas avesso malicias
Do corpo meu... porque?
Dorothy de Castro Poesias Pontilhadas
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