sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A PORTA

Entrei em ti por uma porta errada
Entrei com tudo dando o que querias
Carinhos doces frases devassadas
Quando chamavas eu pra ti corria...


E repetia  o belo do falar de amor
E te pedia o corpo e te entregava o meu
Delicias que me davas na perfumada flor
Que eu só por ti tocava e tudo era tão seu...


Voo dolente da ave sobrevoando o mar
Imagem tentadora que me alucina tanto
Não posso mais ouvir teu  doce poetar
Nem mais serei a musa do teu doce canto...


A minha decepção num novo atalho então ruma
Eu perco o teu coração eu perco a tua amizade
Das loucas  horas de amor não há de restar  nenhuma
Doida maluca e careta hei de morrer na saudade!...


Dorothy de Castro   Orgasmo Poético



















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