quinta-feira, 13 de outubro de 2011

VERSOS RAFADOS

Vejo que cai a água mansa  nos beirados,
Escorre nas paredes rafadas pelo tempo,
Isso à lembrar o choro do gostar  sereno,
Meu coração de ameno e cantante vento...


Também faz ronda em mim uma saudade tua,
Mortiça luz me faz amar  os verdes   tons,
Dos olhos que me viram tão enamorados,
Embriagados olhos teus nos  meus marrons...


E o ego pesa tanto quando estimulado
No frenesi do aplauso, o palco e o camarim
Meu rosto luminoso num cartaz  rasgado
Meu corpo semi-nu  e o teu olhar em mim...


Nos versos que te dou os beijos mais ardentes,
Se misturando à água mansa nos  beirados,
Molhando nossos corpos nus em lavas quentes,
Virou poema amor dos mais apaixonados!...


Dorothy de Castro   Orgasmo Poético







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