sábado, 15 de outubro de 2011

FEBRE AMARELA

Dizem que o verdadeiro amor é nobre,
É calmo e doce e também suave...
Dizem que é feito de palavras mansas,
Que basta só tocar as mãos, olhar nos olhos...
Que o verdadeiro amor é de blandicia,
Caricia boa, qualquer carinho à toa,
O amor revela, nada de febre amarela...
Como essa minha, nada de ardor,
De enlouquecido amor...
Nada de querer beijar mordendo,
Querendo louca incendiar a boca,
Nada de jogo de virar a mesa...
Nada de fogo em cios eloquentes,
E o murmurar de versos indecentes,
.Mas que fazer pra ser  um amor assim?
O meu não é... o meu  causa aflição,
É um querer te ter aqui dentro de mim,
E te engolindo te consumindo nessa paixão...


Dorothy de Castro    Orgasmo poético



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