terça-feira, 5 de abril de 2011

JOGADORA

Eu já amei tão desordeiramente
Você não sabe quantas e quantas vezes
Brinquei de amores muitos e muitos meses
Volúvel, sórdida indubitávelmente...

 Nada me doi portanto do que fazes
Esconde o jogo, blefa sem razão
Não ve que a carta está na minha mão
O meu baralho é feito só de ases...

Quer machucar, ferir o peito meu?
Eu sei  do esconderijo, esse teu
Lá onde brincas de fazer promessas...

Não tenho medo de sofrer de amor
Logo virá um outro beija flor
Beijar-me a boca sem que eu nem peça!!!

Dorothy de Castro Orgasmo Poético

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute