sábado, 2 de junho de 2018

AUSÊNCIA

Um dia ao voltar para os seus braços
esses que sonho estando em ti despida
tão tua e calorosa mais cheia de vida
canto resignado e corpos mais devassos...

Na ausência mais doida na lonjura louca
o verso pede beijos numa fantasia
e pousa como ave em galhos de poesia
 sentindo o gosto amaro e doce  dessa boca...

Querendo a partilhada vida tão sonhada
acreditando mesmo que inda seja
possível a boca ardente que me beija...

A ausência do soneto é tudo e nada
tão fora estou de ti nesse momento
tão longe estás de mim no pensamento!

Dorothy de Castro

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