e o açoite desce como chicotadas
no peito da gente... E nada, nada
meu amor é mais sagrado,
que o teu falar, que a tua voz dolente...
Cobrar o teu amor já é costume,
deixa que eu diga, deixa que o ciume,
te puxe pelo braço e faça indagações,
já se faz noite em nossos corações...
Venha com jeito, venha por caminhos,
teus conhecidos onde teus gemidos,
fizeram coro com os passarinhos...
Aqui te espero e me desespero,
numa saudade ansiosa e louca,
venha colher os beijos dessa boca!
Dorothy de Castro
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