Vou me arrojar inteira dessa vez
pasma ao amor que descobri em ti
não creias que eu temia sou tão forte
apenas não queria machucar...
Mas pude alimentar-me em tuas dores
e praticar o amor que nasce agora
oh, sim, sim, sou tua amada amante
meu coração é manso como a pomba...
Os seios trêmulos te ouvem a voz
e dão sinal na espera que acalentam
tomba os desejos e me farto em nós...
Irei contigo sabe Deus pra onde
na altivez perdida mansa e plena
pasma ao amor que descobri em ti...
Dorothy de Castro Poeta.
1 comentários:
Pasmo sou eu ao ler-te sempre amiga
E amante do teu todo fico, por sorver-te
Pelo amor que fazes com tuas letras quentes
Conquistas ao leitor com tal sabedoria
De mulher de quem sou fã, sem condição impor
Não obstante eu amo o que tu fazes, poetisa
(EB) O POETA DAS ROSAS
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