“no teu decote”
no teu decote duas luas e o mundo iluminado
_________________________ de teu corpo.
segredos e suculências,
fatias de sabores...
negligências...
_________________________ de teu corpo.
segredos e suculências,
fatias de sabores...
negligências...
a minha primeva fome,
minha ronda,
meu êxtase sem vocábulos...
o teu gemido sem clemência.
minha ronda,
meu êxtase sem vocábulos...
o teu gemido sem clemência.
no teu decote,
(encarcerado)
meus dedos de asas invisíveis
como vento passageiro a roçar a pele,
o leito de um poema único, sutil e de seiva regado.
(encarcerado)
meus dedos de asas invisíveis
como vento passageiro a roçar a pele,
o leito de um poema único, sutil e de seiva regado.
(compactuado aos finos cristais,
_________________o desejo.)
_________________o desejo.)
no interior do silêncio um lampejo de glória e risco,
depois, o pouso arisco e, depois,
estada para a mornidade úmida do meu beijo.
depois, o pouso arisco e, depois,
estada para a mornidade úmida do meu beijo.
no teu decote
a oferenda,
a centelha,
o sopro que te incendeia
e o repouso matutino de uma rosa vermelha.
a oferenda,
a centelha,
o sopro que te incendeia
e o repouso matutino de uma rosa vermelha.
[daufen bach.]
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