terça-feira, 23 de agosto de 2016

ESTAÇÃO DO AMOR





Eu vejo flores mas, ah também
quisera, que fossem flores na explosão
de amores, dessas que nascem imitando
a vida e se dizendo ser a primavera...

Tão férvidos desejos traz a rosa,
num vermelhão mais rubro boca linda,
ainda fresca na manhã que nasce
e beija com volúpia, ardida de quimera...

E já não brilha tanto a luz do meio dia,
somente quando o sol, ardente chega rindo
e lindo se enternece e desce à terra fria...

Eu vejo flores e do amor me lembro,
o que nasceu e veio vencedor,
num ramalhar sereno de setembro!


Dorothy de Castro



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