sexta-feira, 18 de março de 2016

TURBILHÃO




Saio da poesia, como quem
sai do ultimo desastre literário,
onde se lia, um verso ordinário
que comporia o sórdido poema...

Em cujo tema, se buscou motivos
e nada de os achar e nada
e corro como louca pela estrada,
em gritos inaudíveis e soluços...

Saio de mim, da alma impura,
do corpo injusto que reclama,
uma necessidade de quem ama...

Saio do vórtice, da incerteza
e assumo como poeta que sou,
que mais que eu... ninguém amou!


Dorothy de Castro

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