quarta-feira, 23 de março de 2016

FIM DE FESTA



Morro... E é tão normal,
é tão comum que morro,
assim, como um animal
que sou, como um cachorro...

Talvez, me chegue a hora
da despedida, dessa festa,
de dar adeus e ir-me embora,
depois da vida a morte é o que resta...

Não tenho medo e sequer tristeza,
vivi o quanto pude me fartei,
escrevi livros, arvores plantei...

E do meu ventre fiz nascer os filhos...
amei e fui amada em demasia,
agora morro e deixo...a poesia!


Dorothy de Castro


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