terça-feira, 3 de novembro de 2015

SONETO DO ETERNO AMOR









Sucede à um desejo outro desejo
Na cama branca de lençóis festivos
Vivos os corpos meu e teu só vejo
Beijos molhados doces e lascivos...

A luz é fraca quase não se enxerga
Somente faz sentido o choro amargo
E o gosto desse choro a boca enverga
Como se fosse um riso muito  largo...

Invoco a lua que no céu passeia
Peço que venha nos cobrir com raios
E nem precisa ser a lua cheia...

E o vento frio à espalhar saudades
Desvenda nossos corpos em desmaios
Faz-se o amor por toda a eternidade!


Dorothy de Castro

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