sábado, 7 de novembro de 2015

QUANDO A PAIXÃO PEDE A RIMA




Eis que persiste em mim uma vontade
de comungar contigo o amor infindo
mais lindo que já pudera existir...

Eis que a pororoca se avistando
entre o rio e o mar se entrelaçando
 faz-se o milagre dessas águas lindas...

O teu amor meu divisor de águas
mata-me a sede de saber mais pura
a água em que te afogas entre os vãos...

Da minha verve pássaro que canta
o verso triste de um furor extremo
nos galhos crepitando fogo eterno..

Volto à rimar porque a paixão me pede
a rutilância desse olhar tão lindo
que me conduz ao céu...e ao inferno!


Dorothy de Castro

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