sábado, 17 de outubro de 2015

NA MADRUGADA





Nasce de mim os versos inconstantes
já que outros faço em plena madrugada
como a sangrar palavras mais que nada
trazer o amor aos berros mais distantes...

Nunca aceitar tão pouco de outra boca
nem escrever poemas sem desejos
num tremular de atormentados beijos
oferecidos talvez por mulher louca...

A madrugada investe nos poetas
para que nunca morra a poesia
e os bardos encantados tem no dia
o delirar das frases mais completas...

Todas as vozes cantem numa altura
que amantes ouçam esse grito extremo
em plena madrugada onde eu tremo
porque da poesia nasce a cura!


Dorothy de Castro


0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute