terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ANO DAS SETE DÉCADAS



Em  sonhos continuados não negaria
Algo criminoso sob este céu...
Atendendo a razão na expectativa
Eu mais que viva, como a sempre viva...

Desato-me então em gargalhadas,
Corro perigo, sorvo o vinho ardido...
Os transes desta vida, desta chuva,
Com pés doridos amassando a uva...

Inclinação ao mal ou natural,
Farta de relações e aparições..
Posso ser sino em missa de domingo
A vida me persegue e não me vingo...

O ano se  aproxima em altos gritos
Sétima década num presente doce
A vida insiste em se fazer presente,
Nos versos loucos à sair da mente!


Dorothy de Castro


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