sábado, 3 de janeiro de 2015

ECOS DA NOITE





A solidão se mostra irrespirável,
o ar da noite na cidade fria 
e feia como que o prenuncio
da triste área de um piano solo...

É tempo de começar ultimo ato
no meu teatro espectral sombrio
se escuta as notas que a canção ecoa
entre as paredes tétricas e pretas...

As minhas impressões são apagadas
sendo preciso o encosto reciclado
da minha dor da noite anterior...

E a solidão se mostra irredutível
porém o ar agora é mais ameno
um canto triste vem falar de amor!


Dorothy de Castro


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