domingo, 19 de outubro de 2014

INDAGAÇÕES DE AMOR




De novo a solidão que morde...
o desespero da ausência
os reveses camuflados de nós...
porque me amaste demasiadamente?
eu me pergunto aqui de novo
com uma voz rouca de quase
um pássaro ou quase um rio...
viver longe de ti contando
meus séculos de vida e te levando
meus gemidos nos versos...
o belo atapetar que fazes
aos meus pés, em tempos
ansiados...
vem roubar-me o tempo
estampado no vermelho do
meu vestido e na roupa de
baixo que anseia ser tirada
pelas tuas mãos...
ouve o clamor da minha zona
de perigo que te pergunta:
Porque me amaste demasiadamente?


Dorothy de Castro





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