sexta-feira, 26 de setembro de 2014

RECADO



Pobre de ti que a te enganar escreves
Falar de amor,  por certo contradiz... 
escreves belos poemas sensuais
e breves à quem por mim se diz
apaixonado, já derrubado...

O teu poema configura tudo
tua vontade de deitar-te ao leito
e docemente esfregar-te ao peito
que treme pelo corpo que é o meu...

Tua ousadia é só revelação
Eu que de bruxa tenho mil 
segredos e um perfumado
elixir composto de sedução...

O cheiro mais lascivo vem 
de mim que lembra a rosa
em franca primavera...
Pobre de ti à versejar quimeras...

Soubesses o que faz a minha
boca, pudesses ver-me em
chamas quase louca eu sou capaz
de jurar...Não escrevias mais!


Dorothy de Castro

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