Tenho pra mim que os dedos
denunciavam
O que
escreviam em loucos poetares...
Sangrando amor sempre a falar o
verso
Que o
universo cobre com luares...
Tenho pra
mim que sinto a encarnação
E o
coração de algum poeta santo...
Que mais rezava que cuidava o
amor
Sentindo a dor nas águas desse
pranto...
Tenho pra
mim que mil poemas dormem
E se
consomem em rimas prediletas...
E a poesia vaga em linhas tortas
E às
vezes mortas nascem nos poetas!
Dorothy de Castro
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