domingo, 19 de maio de 2013

SOBRAS


Digo nervosa que...
Como uma aranha tinhosa,
Te enredei na teia cor de rosa...
Nas veias,
No sangue,
Paredes,
Verdades,
Sensualidades!
Descubra por si só...
Que eu nada represento,
Apenas tento
Ser,
Viver,
Comer o inseto predileto...
Sem maestria
Todavia,
Me jogue,
Me sufoque,
Saiba que eu te darei trabalho...
Se tiver sorte,
De uma morte verdadeira,
A jardineira,
Caindo na ribanceira,
Como praga,
Como saga,
Como estraga,
O que era amor...
Alguém matou dentro de mim,
Perdão,
Perdão,
Perdão,
E se sobrar... Perdão!

Dorothy de Castro

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