terça-feira, 29 de janeiro de 2013

QUASE NÃO SOU POETA

Que gosto a tua carne,
em minha boca...
Que louca e sensual,
Você me torna...
Eu nada morna,
E a língua muito quente!
Quase não sou poeta,
Aponto a seta...
E escrevo em rimas,
Primas do  prazer...
E o que me sobra?
Alguma obra tua,
Nua e indecente?
A lua eu quero ser...
Mordo com gana,
Insana em meu desejo...
Porque é demência,
A ausência do teu beijo!


Dorothy de Castro.......ESCRITO COM BATOM





2 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma preciosidade para a história da literatura, DOROTHY. Mais um poema em doses certas de um erotismo de muito bom gosto. E uma imagem... muito condizente.

Elton S. Neves disse...

Sensual, belo como toda poesia deve ser, escreves, oh, Dorothy com o mais puro fervor que há em tua alma de poeta. Sim, te respondo: tu és genuinamente uma poeta!!! Uma que nos entrega o que promete, um texto sensual escrito nas chamas rubras do teu talento.

Parabéns e que a Deusa-Mãe que inspira os verdadeiros poetas, te abençoe sempre!!!

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