quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TARDE DE SETEMBRO



Na  louca tarde de setembro em flor,
Nós  como lobos à babar de amor,
Rasgamos nossa pele,ensandecidos,
Me lembro bem dos uivos, dos gemidos!

Tempo de volta eis que chega então,
Perdidos na vindima da razão,
Tragamos desse vinho mais um gole,
Que role a nossa lágrima...que role...

A minha alma de poeta erra,
Cava buracos onde o amor enterra,
Últimos versos d'um poema nosso...

Choramos de saudade tu e eu,
Teu corpo vive à procurar o meu,
Queria estar contigo...mas não posso!


Dorothy de Castro...ESCRITO COM BATOM







1 comentários:

Anônimo disse...

Setembro, mês do recomeço
Mês do reflorar da vida, das emoções
Quando tudo que há de belo e forte esplendoriza
É necessidade, urgindo, pedindo passagem
E quando as flores num cio sublime seu frescor liberam
Pra que o amante beija-flor qual de uma sina sem fim e loucamente, então, fecunda

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