Da curvatura branca do meu corpo
No cacheado desse teu cabelo
Eu passo os dedos com anéis de prata...
Aperto o peito meu contra o teu peito
E me insinuo porque assim te quero
Escorregando como um peixe espada
Na beira do meu rio fenda rosada...
Escarafuncha o fundo do desejo
Esfola em beijos lábios pequeninos
Tudo me dás e mais querias dar
Fronha bordada perfumada fronha...
Agora eu lembro os dias atrasados
E me sacudo me belisco e mordo
Só pra saber se aconteceu de fato
Te pisco o olho veja em meu retrato!...
Dorothy de Castro Poesias Pontilhadas








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