quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CONTANDO HISTÓRIA...

No quarto da rapariga em noites mortas,
Entrava um homem de casaco preto,
De ar sisudo e de dedos longos...
Abria a porta mansamente a moça,
E a maçaneta velha e já bem torta,
Acostumada ao visitante, zune...
Num barulhinho infame voz de morta,
A rapariga veste um camisão,
Tão largo quanto o riso debochado,
Com que recebe o amante costumeiro...
Não é bordel é casa de frequência,
O quarto é dela ,é so´da rapariga...
E o que acontece nessa permanência,
Sem indecência sem nenhuma briga,
O que acontece? nada, minha flor...
Despem casaco preto e camisão,
Rolam no cio  frio desse chão
E se abraçando os dois fazem amor!...




Dorothy de Castro  Orgasmo Poético





0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute