sábado, 23 de julho de 2011

ROSAS E SAUDADES

Entrega logo as rosas que guardadas
Na cor de sangue, rubras como um beijo
Em  tuas mãos albergam estraçalhadas
Nas voltas e revivoltas do desejo...

Sei que essas rosas são imaginárias
E me igualando aos poetas párias
Cujo destino é so morrer de amor
Ainda assim quizeste dar-me a flor...

E então amado ao me fazer  ofensas
Deixando em mim as dores mais intensas
Quando os  botões se abrem em rosas novas...

Eu te suplico amor por caridade
Esqueça as rosas vem plantar saudades
No meu descanso eterno entre as covas!.

Dorothy de Castro  Orgasmo Poético.

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