domingo, 19 de junho de 2011

O QUE ME DÁS

A incompreensão que em mim se instala
Produz a dor que ao meu peito fala
De um esperar pra me fazer amada
Ah, meu amor me dás a dor mais nada...

Tenho a crueza de uma noite fria
E a ingratidão da tua voz vazia
Nada me dizes que me faça fada
Ah, meu amor! me dás a dor mais nada...

Tua poeta sofre e tu não sentes
Sorris talvez impiedosamente
E  o meu soneto chora  a impiedade...

Mas minha vida assim apaixonada
Dorme no peito aberto da saudade
Ah, meu amor! me dás a dor mais nada!...

Dorothy de Castro Orgasmo Poético

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