mil e duzentas vezes,
Todas de amor
desesperados casos...
Alguns profundos,
e outros tantos rasos...
Eu já beijei ,
mil e duzentas bocas,
Algumas santas
e outras tantas loucas...
Mas sempre doces,
sempre mentoladas...
Ja me vesti
de santa madalena,
Arrependida
por haver pecado,
Também já me despi,
representei a cena
De uma devassa,
entregue
Ao seu amado...
Mas todas essas
vezes que eu amei,
Não tive um pingo
de arrependimento,
E o pranto e o riso,
eu guardo
Aqui no peito
mil e duzentos
anos de tormento!!!
Dorothy Castro-Autora Orgasmo Poético
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