quarta-feira, 4 de agosto de 2010

BEBER OS ARES

Foi um desdobrar
de cenas,
O amor, o desejo
o beijo, a dor...
Depois um se esquivar
dos personagens,
Um apagar de imagens,
um enfastio, um rio
Carregando a  flor...
Senti quentura dessas mãos,
senti ternura...
Em todos os meus vãos,
Fiz fantasias,
e as vivi...
Bebendo os ares,
e os olhares
Que me davas...
Palco apagado,
pano fechado,
E o espetáculo
termina...
Em outra cena
quem sabe?
A vida ensina!!!

Dorothy de CastrAutora Orgasmo Poético

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