sexta-feira, 15 de setembro de 2017

QUANDO O AMOR ANOITECE





Não sei se era traição, se era vontade,
se era cobrança por não ser querido,
se era o silêncio à fustigar-lhe a alma...

Só sei que o amor agora anoitecido,
de lívida, somente a minha face branca
e o rosto magro de melancolia...

Ninguém é de ninguém aposto tudo,
se nada importa ao outro a solidão,
tempos passados não importa mais...

Chamo uma voz que ainda me revira
escuto apenas o silencio vago,
não mais a voz, apenas minha lira!

Dorothy de Castro



0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute