Vendo que a vida em mim se reduzia
à solidão de embriagante vinho
deixei fluir sobre o papel branquinho
amargas frases de uma poesia...
Olhei-me no cristal frio dos olhos
como um vitral de coloridos sóis
fruto espinhoso dentro dos abrolhos
sem ter o amarelar dos girassóis...
Um homem triste um lobo solitário
na mais profunda estepe da loucura
uivo sentindo o peso do calvário...
Meu cálice de vinho chega ao fim
ultima gota na garganta seca
deixo exilado este soneto em mim!
Dorothy de Castro
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