terça-feira, 30 de junho de 2015

LUA DOS AFLITOS





Esquiva-se do céu a lua dos aflitos
Na ingenua exaustão dos ecos repetidos
Nos leitos onde amantes soltam seus gemidos...

Na maravilha nua do corpo agonizante
Onde enlevada geme num gozar constante
Plasmado pelo êxtase imenso amor em gritos...

Fantasmas que passeiam no jardim precário
Em desnudadas vestes se beijando ainda
Ela feliz amante de um sol imaginário...

Num beijo de volúpia em sua boca linda
A lua dos aflitos se entrega ao seu destino
Dois astros condenados ao mesmo desatino!


Dorothy de Castro                                                                         

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