terça-feira, 16 de dezembro de 2014

DEPOIS EU CONTO




Mas, é que dormes dentro da minh'alma
Na atormentada vida do poeta...
Depois eu conto quando houver a calma
 Da solidão que agora me completa...

Confusa claridade dessa noite,
Me entrega os versos para recitar...
Vultos se formam em tétricos açoites,
Quem sabe louco, onde irei parar?

Teus seios arfam ao pedir carinho
Os olhos são dois barcos navegando
Em águas mansas como doce vinho...

Agora conto se saber quiseres,
Que a solidão acaba, não sei quando...
Talvez te amando em todas as mulheres!

Dorothy de Castro

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