Faça-se em mim o teu amor bendito
O mais bonito amor que conheci...
O tempo ingrato me afastou de ti...
Em minhas tentativas de revê-lo
Vinquei o rosto por rugas malditas
Perdi a cor bonita dos cabelos...
A voz mais embargada e pausada
E minhas curvas quase nem se nota
Num sopro a poesia é declamada...
As rosas e as boninas já se abrem
A primavera meu amor declara
Voltou em mim a vida todos sabem!
Dorothy de Castro
1 comentários:
Lindo poema, poeta, só não mais do que o próximo. Ótima retratação da essência do amor verdadeiro. Bela também a imagem, de bom gosto como o seu poetar, a mostrar que poesia também é ardente. Parabéns e não mude o seu tom. Pois, invejosos existem pra valorizar o que somos. Boníssima semana.
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