domingo, 14 de outubro de 2012

DANE-SE O AMOR





Havia antigamente em mim,
A poesia viva, as rimas delicadas,
Minha memória ativa guardava os temas

Eu escrevia...

Ninguém me abraça e acalenta a alma,
Xô versos alegres,finda-se a graça...
Dane-se o amor e a tal felicidade

Eu escrevia...

Não haja mais a embriagues de amar...
E nem a glória e nem o prometido,
Os meus soluços rufem qual tambores

Eu escrevia...

O meu fantasma fica ai contigo,
A minha boca há de beijar a tua.
Habitarei teu quarto, teu leito, a poesia...

Eu escrevia!


Dorothy de Castro....ESCRITO COM BATOM





1 comentários:

Anônimo disse...

Não estou acostumado à melancolia em teus versos, poeta, mas, mesmo assim, são lindos esses, parabéns.

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