terça-feira, 21 de agosto de 2012

QUANDO O AMOR FLORESCE



Não haja um fim pra mim que sou poeta
Antes que o amor plantado aqui  floresça
E depois de nascido permaneça
Em versos tortos nessa  linha reta...

À noite meu poema se faz louco
Porque a saudade é triste  como eu
Será amada então que floresceu
Diga-me se gostaste ou se foi pouco...

Se caminhaste em prados verdejantes
Mãos estiradas à buscar as minhas
Em nossos dedos dois anéis  brilhantes...

Não haja em nós já que poetas somos
Um fim tristonho um miserável sonho
Porque te amei e amor por mim tu tinhas!


Dorothy de Castro         Poesias Pontilhadas




2 comentários:

Gil Ordonio disse...

Não consigo encontrar as palavras adequadas para descrever essa maravilha... Apenas... Parabéns

Paulo Alvarenga disse...

maravilhoso meu Deus... demais.

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