terça-feira, 10 de julho de 2012

LAPIDAÇÃO




E se preciso for
Se queres prova
Porque renova sempre
o meu amor...
Se a sua fé é pouca
E desta boca
Tudo que ouves
Te entristece em dor...
Saibas que em mim
É lapidada a pedra...
Antes que a oferta
Do rubi te faça
Ver o prolixo 
Da minha voz
Falar de mim... de ti
Falar de nós!


Dorothy de Castro  Poesias pontilhadas


1 comentários:

Gil Ordonio disse...

Como sempre um belíssimo poema,

São nessas palavras loucas
Que vez por outra me saem da alma
E num estertor vêm à minha boca
Tirando a minha paz e a minha calma...

Parabéns... Beijos... Saudades de ti minha amiga

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