quinta-feira, 22 de março de 2012

AÇOITAMENTO

Eu que aceitei o teu amor
tão puro...
Que adivinhei  a tua dor
eu juro...
E vi teus olhos mesmo
não os vendo...
Nas tuas horas de
tormento e espera...
Onde eras domador
e eu a fera...
Chicote em punho
me batias tanto...
Para lamber o sangue
em mim vertido...
Tua paixão mostravas
nos gemidos...
Eu te enxugava lembra
 amor o pranto?...
Não sei se eras algoz
Ou eras santo!...


Dorothy de Castro    Poesias Pontilhadas





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