sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

S O B R A S

Quero ser obra de arte
a que não parte...
Que sobrevive...
quero essa ideia que tive...
Quero o lirismo,
sem ostracismo...
Numa fantasia humana,
quero o conflito...
Ele me ama,
me diz no grito...
Eu quero a dor imediata,
a dor que mata...
A dor do amor,
choro de amante...
Colher o gozo,
colher a  parte...
Da rubra flor,
e nesse instante...
O que me sobra,
ser uma cobra...
.Em obra de arte!!!


Dorothy de Castro           Orgasmo Poético



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