quarta-feira, 2 de novembro de 2011

INSENSATEZ

Nunca o tormento desse vento,
Que me arranca a fala,,
Na garganta entalada,
Guardada para nada dizer...
Nunca o sofrer de nada ter vivido,
Apenas tão somente, doente,
No assistido desejo de um amor
Igual...
À tantos amores decantados,
Em versos amorosos de poetas...
O que não traz nenhuma sensatez,
Nas inverdades mesquinhas 
da saudade que resumia o amor,
O amor de um só...
Onde os desejos noturnos maculados,
Pelos dedos apressados,
De um gozo solitário...
Há de suprir a ideia de  estar vivo,
E a solidão que inunda,
O quarto grande
A cama grande
O edredom...
Durma comigo no abrigo,
Num sonho bom!...


Dorothy d Castro       Orgasmo Poético



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