domingo, 9 de outubro de 2011

AGONIA E EXTASE


ZES/

"E a frustação do depois,
o ofegar do ofegante
que te usou como uma puta
só que ali não estavas
sobre o alvo lençol
agora comprometido
branco manchado
pelo  cheiro
das tintas  derramadas”
-    -    -      -       -
Como mulheres do amor,
Como as desobrigadas,
De emoções, eu ficaria...
Não fosse o extertor,
que causas em meu corpo...
Não fosse a sandice que faz
rasgar-me a roupa...
Não fosse essa vontade,
 essa vontade louca,
De ter meu homem lasso,
Me lendo e me beijando,
sangrando a minha boca...
Esqueço os rufiões cansados
das cavernas...
Me deixo ser pintada
de novo em tua tela,
e as tintas vem em fúria,
enlamear-me as pernas!..


Roberto Menezes/Dorothy de Castro

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