quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A C E R T O S

Que eu possa cometer delitos
E haja paz em tudo que eu fizer
Pois é só dado aos loucos soltar gritos
E eu gosto de gritar quanto eu quiser...

Na terra o solo ostenta tal verdura
E os céus confusamente exibe estrelas
Eu me apalpando em gestos de ternura
Dou ao meu corpo a chance de come-las...

Ora direis: estrelas não se come
E porque não se a lua é tão comida
Nas serenatas bêbadas da vida...
Na poesia torpe que a consome?...

Endiabrada eu busco as sensações
Que me despeja o amor tão libertino
Que busca insandecido por meus seios
E nos meus meios dorme igual menino!!!

Dorothy de Castro

0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute