terça-feira, 23 de agosto de 2011

FOLHAS DE OUTONO

Existe o preço do silêncio...
Sem escancarar a porta,
Fingir que é o vento,
Soprando ciumento,
Varrendo as folhas
Deixadas pelo outono...
De mim se despedindo,
Partindo,
O dono do meu viver
E das paixões alimentadas...
Desabadas,  descuidadas,
Dos versos delirantes...
Eu, como êle me condenso
E penso que virei estátua
De pedra, sem alma...
Silenciosa, de cara limpa
Sem choro , Nem pra fertilizar
Meu peito,
Onde terei que plantar,
E ver  brotar,
Os  versos dessa saudade,
Que espalha as folhas secas
No outono do nosso amor!...

Dorothy de Castro  Orgasmo Poético

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